sábado, 28 de março de 2020

Onde está Deus?


Em plena epidemia de coronavírus, as pessoas voltam a fazer uma velha pergunta muito comum em momentos de catástrofes, acidentes e dificuldades pessoais, que é: onde está Deus neste momento? Quando na verdade, deveríamos fazer a seguinte pergunta: Por que a humanidade se afasta tanto de Deus? (Efé.4.18) Por que precisamos que o mundo vire de cabeça para baixo para lembrarmos da existência daquele que nos faz existir? Mas na verdade não acontece nada que já não estivesse previsto para acontecer. Sabemos que a iniquidade iria aumentar, e o amor de muitos se esfriaria, sabemos que haveria nos últimos dias, pestes, fomes, guerras e rumores de guerra, nada que não estivesse escrito que aconteceria(Mateus 24.11 Lucas 21.11 Marcos 13.7). Meditemos no que diz a palavra do soberano Deus, daquele que tem autoridade sobre todas as coisas, tanto sobre as coisas temporais como as eternas.

Creia em Jesus Cristo, Ele morreu por nossos pecados, para que fôssemos salvos (Gálatas 1.4).


domingo, 26 de setembro de 2010

Sexualidade no Mundo Cristão



Mas, se não podem conter-se, casem-se. Porque é melhor casar do que abrasar-se. (I Coríntios 7: 9)

Queridos, não foi à toa que São Paulo dedica um capítulo de sua epístola para carinhosamente tratar deste assunto. O comportamento sexual humano é diversificado e determinado por uma combinação de vários fatores tais como os relacionamentos do indivíduo com os outros, pelas próprias circunstâncias de vida e pela cultura na qual ele vive. Por isso é muito difícil conceituar o que é “normal” em termos da sexualidade.
O que se pode afirmar em relação a isso é que a normalidade sexual está relacionada ao fato da sexualidade ser compartilhada de forma que o casal esteja de acordo com o que é feito, sem caráter destrutivo para o indivíduo ou para o parceiro e não afronta regras comuns da sociedade em que se vive.

Diferença entre Sexo e Sexualidade

Sexo é o conjunto de características genéticas, anatômicas, somáticas, comportamentais e psicosociais que caracterizam um ser humano como do sexo feminino ou masculino.

Sexualidade é o conjunto de sensações eróticas e prazerosas oriundas dos órgãos dos sentidos (visão, audição, olfato, tato e gustação). As manifestações físicas e psíquicas manifestas frente a um estímulo sexual são chamadas de resposta sexual humana.
Na sexualidade estão os estímulos: estímulos sexuais, visuais, tátil e olfativo.
Estímulo sexual - É qualquer ação junto ao sistema nervoso central que provoque sua erotização.

Estímulo visual - É aquele que estimula o sistema nervoso central através da visão. É muito mais comum no homem que na mulher.
Estímulo tátil - (Cantares 5.4) É aquele que se inicia na pele, o que nos permite dizer que a pele também é um órgão sexual. Áreas mais erotizantes, boca, mamilos, etc.
Estímulo olfativo - É aquele obtido através do olfato (Ct 3.4,11). Na estimulação sexual o olfato é muito importante uma vez que existem glândulas espalhadas na pele, em especial na região peri anal e peri genital, que secretam substancias que estimulam o sistema nervoso central para a sexualidade.

O SEXO É SUJO?
Não há sujeira alguma nas secreções vaginais. Normalmente, o muco presente na vagina é responsável pela lubrificação para a atividade sexual não ser dolorosa (devido ao atrito do pênis) e pela manutenção da flora vaginal saudável. Ele é produzido de forma similar à saliva da boca. Somente em condições de infecções (vulvovaginites) podemos observar mal cheiro, sintomas de ardência e coceira na região. Para o sêmen a situação é a mesma. Este é composto por secreções que ajudam a lubrificação e o deslocamento dos espermatozóides. Em condições normais, não há infecções (germens).
Pelo fato de o sistema urológico (sistema para eliminar a urina) estar próximo anatomicamente ao sistema genital, há certa confusão. Na mulher, existe um orifício por onde sai a urina que se chama orifício uretral. A urina não sai pela vagina. São dois orifícios diferentes. No homem, tanto a urina quanto o esperma saem pelo mesmo orifício uretral localizado na cabeça do pênis. A urina, em boas condições de saúde, não apresenta infecções e mau cheiro.
A sujeira do sexo, portanto está em praticá-lo longe da benção do Criador senão vejamos o que Ele diz na Carta Magna: Venerado seja entre todos o matrimônio e o leito sem mácula; porém, aos que se dão à prostituição, e aos adúlteros, Deus os julgará. (Hebreus 13: 4)

Você sabe o que é PARAFILIA?

São as chamadas de perversões sexuais - atitudes sexuais diferentes daquelas permitidas pela sociedade, sendo que as pessoas que as praticam não têm atividade sexual normal, ou seja, a sua preferência sexual “desviada” se torna exclusiva.
Vejamos o que diz a carta aos Romanos 1.26 e 27:
26 Por isso Deus os abandonou às paixões infames. Porque até as suas mulheres mudaram o uso natural, no contrário à natureza.
27 E, semelhantemente, também os homens, deixando o uso natural da mulher, se inflamaram em sua sensualidade uns para com os outros, homens com homens, cometendo torpeza e recebendo em si mesmos a recompensa que convinha ao seu erro.

Tais atitudes (exceto a pedofilia) podem estar presentes em pessoas com vida sexual normal, apenas sendo uma variação da maneira de se obter prazer, sem que se caracterize um transtorno. Para se tornar patológica essa preferência deve ser de grande intensidade e exclusiva, isto é, a pessoa não se satisfaz ou não consegue obter prazer com outras maneiras de praticar a atividade sexual.
É importante ressaltar que ela se torna exclusiva porque exclui o normal (Romanos 1.26), mas pessoas parafílicas podem ter dois ou mais tipos de parafilias ao mesmo tempo.
As parafilias são praticadas por uma pequena porcentagem da população, mas como essas pessoas cometem atitudes parafílicas com muita freqüência e repetição, tem ocorrido um grande número de vítimas delas.

Em geral, as perversões sexuais são mais comumente vistas em homens, e o tipo de parafilia mais comum é a pedofilia.

Os tipos de parafilia são abaixo descritos:
Exibicionismo - É quando a pessoa mostra seus genitais a uma pessoa estranha, em geral em local público, e a reação desta pessoa a quem pegou de surpresa lhe desperta excitação e prazer sexual, mas geralmente não existe qualquer tentativa de uma atividade sexual com o estranho. As pessoas que abaixam as calças em sinal de protesto ou ataque a preceitos morais não são exibicionistas, pois não fazem isso com finalidade sexual.
Fetichismo - É quando a preferência sexual da pessoa está voltada para objetos, tais como calcinhas, sutiãs, luvas ou sapatos, sendo que a pessoa utiliza tais objetos para se masturbar ou exige que a parceira sempre use o objeto em questão durante o ato sexual, caso contrário não conseguirá se excitar e realizar o ato sexual.
Fetichismo transvéstico - É caracterizado pela utilização de roupas femininas por homens heterossexuais para se excitarem, se masturbarem ou realizarem o ato sexual, sendo que em situações não sexuais se vestem de forma normal. Quando passam a se vestir como mulheres a maior parte do tempo, pode haver um transtorno de gênero, tipo transexualismo por baixo dessa atitude. É importante ressaltar que o fetichismo transvéstico também só é diagnosticado como uma parafilia quando é feito de forma repetitiva e exclusiva para obter prazer sexual.
Frotteurismo - É a atitude de um homem que para obter prazer sexual, necessita tocar e esfregar seu pênis em outra pessoa, completamente vestida, sem o consentimento dela, excitando-se e masturbando-se nessa ocasião. Isso ocorre mais comumente em locais onde há grande concentração de pessoas, como metrôs, ônibus e outros meios de locomoção públicos.
Pedofilia - Envolve pensamentos e fantasias eróticas repetitivas ou atividade sexual com crianças menores de 13 anos de idade. Está muito comumente associado a casos de incesto, ou seja, a maioria dos casos de pedofilia envolve pessoas da mesma família (pais/padrastos com os filhos e filhas). Em geral o ato pedofílico consiste em toques, carícias genitais e sexo oral, sendo a penetração menos comum. Hoje em dia, com a expansão da internet, fotos de crianças têm sido divulgadas na rede, sendo que olhar essas fotos, de forma freqüente e repetida, com finalidade de se excitar e masturbar-se consiste em pedofilia.
Masoquismo e Sadismo Sexual - Existe masoquismo quando a pessoa tem necessidade de ser submetida a sofrimento, físico ou emocional, para obter prazer sexual, e o sadismo é quando a pessoa tem necessidade em infligir sofrimento (físico ou emocional) a um outro, e disso decorre excitação e prazer sexual. O mais comum ao se pensar em sadomasoquismo é associar o sofrimento a agressões físicas e torturas, mas o sofrimento psicológico também pode ser considerado forma de sadomasoquismo, e consiste na humilhação que se pode sentir ou impor. Atos sadomasoquistas só serão considerados parafilias quando forem repetitivos e exclusivos, sendo que quando eles ocorrem ocasionalmente, dentro de um relacionamento sexual normal, são apenas formas alternativas de prazer, e não uma perversão. (Será?)
Voyeurismo - É quando alguém precisa observar pessoas que não suspeitam estarem sendo observadas, quando elas estão se despindo, nuas ou no ato sexual, para obter excitação e prazer sexual.
É importante ressaltar que essas condições só serão consideradas doenças quando elas forem a única forma de sexualidade do indivíduo, e que a tentativa dele em recorrer a outras formas de sexualidade para obter prazer sexual geralmente serão fracassadas, o que levará a pessoa a continuar insistindo na mesma atitude.
As parafilias decorrem de alterações psicológicas durante as fases iniciais do crescimento e desenvolvimento da pessoa. Em geral pessoas que apresentam tais problemas não buscam tratamento espontaneamente, o que só acontecerá quando seu comportamento gerar conflitos com o parceiro sexual ou com a sociedade. Sendo assim, tais pessoas aparecem em consultórios psiquiátricos trazidas contra sua vontade ou são presas por serem flagradas ou denunciadas.
O tratamento se constitui em tratamentos psicológicos (psicanálise, psicoterapias) e, ou uso de algumas medicações.
O tratamento dependerá da avaliação do caso específico de cada paciente e em geral não se consegue uma boa resposta, ou seja, é muito difícil ter melhoras nesses casos.

CONCLUSÃO

Que Deus abençoe sua sexualidade. Que ela seja orientada pela Palavra de Deus para que a todo tempo seja alvo os teus vestidos e isso vale também para uma vida sexual ativa e iluminada pelo provedor da sexualidade humana. Que todos os que tiverem contato com este material sejam abençoados e “larguem de besteiras” - como dizia minha mãe. Por certo Deus criou a sexualidade para a procriação e deleite do homem.

Materia enviada por: Ananias L. Soares
Bacharel em Teologia

quinta-feira, 23 de julho de 2009

Salvação Vertical

O SENHOR é o meu rochedo, e o meu lugar forte, e o meu libertador; o meu Deus, a minha fortaleza, em quem confio; o meu escudo, a força da minha salvação, e o meu alto refúgio.
(Salmos 18: 2).

Com a palavra – os matemáticos. Por certo Davi não era nenhum matemático. E sim um rei, um guerreiro, um sacerdote. Sobretudo tínhamos em Davi a figura de um servo que sabia confiar no seu Senhor. Nesse prisma, vemos que Davi não confiava na força do seu braço ele chega a dizer que o Senhor ensina as suas mãos para a guerra, de sorte que os seus braços quebraram um arco de cobre. (Salmos 18: 34). Ele estava rodeado de bons soldados, não obstante a salvação não seria produzida pela quantidade de soldados disponível, viria do Senhor, viria de forma vertical.

A salvação é o foco principal das Sagradas Escrituras desde a criação do homem do Gênesis até a consumação dos tempos em Apocalipse, tudo gira em torno da redenção do homem. Em Gênesis nasce com Abraão o plano da salvação da humanidade ( Gn 12.1-3).
O Senhor Jesus Cristo, pela sua morte expiatória, comprou a salvação para os homens. Deus a aplica de forma vertical é ela recebida pelos homens para que se torne uma realidade experimental. As verdades relacionadas com a aplicação da salvação podem ser vista através dos aspectos de Justificação, Regeneração e Santificação.

JUSTIFICAÇÃO é absolvição divina, afinal, justificação é um termo forense que nos faz lembrar um tribunal.
Na salvação – e ela é vertical, o Senhor começa pelo processo de justificação, ou seja, absolvendo, pronunciando sentença não condenatória, mas de aceitação. Daí aquele que antes se achava na condição de condenado passa à condição de justo e isso pela fé. Se Ele o justificou é porque alguma injustiça havia e nesse caso a justificação é um dom (Rm 3.24) justificação inclui mais do que perdão dos pecados e remoção da condenação, pois no ato da justificação Deus coloca o ofensor na posição de justo.

Qual será essa justiça de que tanto necessita o homem? É parte do caráter de Deus sendo induzido no homem isentando-o de toda imperfeição ou injustiça.
Judeus tentaram ser declarados justos pela prática de rituais da lei, porém sem sucesso. A salvação não podia proceder dos próprios méritos, a salvação teria que proceder de Deus, por sua intervenção.
Essa justificação é uma graça derramada uma vez que todos nós estávamos encerrados debaixo do pecado (Rm 3.12-25).
Salvação é a justiça de Deus imputada de forma vertical ao pecador; não é a justiça imperfeita e horizontal do homem.

A única esperança do homem é adquirir a justiça que Deus aceita, a justiça que produzirá a salvação vertical de Deus. E isso só será feito por meio da fé, pois o homem é incapaz de operar a justiça. (Hífens 2:8-10)
Se a salvação não fosse uma operação vertical o homem incorreria em dois perigos: primeiro, o orgulho de auto-justiça e de auto-esforço; segundo, o medo e possibilidade de se achar fraca demais para conseguir a salvação. Daí entra em cena o próximo aspecto, o aspecto regenerativo.

REGENERAÇÃO
O segundo passo na salvação vertical é o processo de nascimento no qual o pecador agora justificado, passa à condição de regenerado e isso pelo novo nascimento (1 João 5:1). Aquele que criou o homem no princípio e soprou em suas narinas o fôlego de vida, o recria pela operação do seu Espírito Santo. (2 Cor. 5:17-18; Efés. 2:10; Gál. 6:15; Efés. 4:24; vide Gên. 2:7.) O resultado prático é uma transformação vertical radical da pessoa em sua natureza, seu caráter, desejos e propósitos.

Quer queira quer não queira o homem tem necessidade dessa regeneração. Foi o que o próprio salvador disse a Nicodemos (João 3). Na verdade, na verdade te digo que aquele que não nascer de novo, não pode ver o reino de Deus – advertiu-lhe Jesus. Muitos até crêem que a salvação é vertical, porém não se permitem passar pelo novo nascimento. O homem não pode regenerar-se essa transformação terá que vir de cima.
O destino mais elevado do homem é viver com Deus para sempre; mas a natureza humana, em seu estado presente, não possui a capacidade para viver no reino celestial. Portanto, será necessário que a vida celestial “desça de cima” para transformar a natureza humana, preparando-a para ser membro desse reino e projetando-o para o próximo aspecto.

SANTIFICAÇÃO
Uma vez justificado e regenerado é óbvio que aquele que recebeu a vertical salvação perceba que ela – a salvação vertical – requer certo cuidado, é o que nós chamamos de santificação. Não a prática de um, ascetismo cego e doentio, mas uma santificação que faz jus àquele que opera a Salvação (Lv 20.26).
Porque a salvação implica em santificação? Raciocine comigo – quem salva, salva de alguma coisa e para algum objetivo. A santificação é um agente mantenedor da salvação. “Mas como é santo aquele que vos chamou, sede vós também santos em toda a vossa maneira de viver” (1 Pd. 1:15). Logo, a santificação é um estado sini qua nom.

A Lei fora impotência para salvar e santificar, não porque a lei não seja boa (Rm 7.12), a questão é que a lei aponta a vileza do pecado (Rm 7.12).
São Paulo, um dos homens mais santo do novo testamento chegou a dizer: “Miserável homem que eu sou! Quem me livrará do corpo desta morte?" (Rm 7.24). Deus é santo e esse atributo nos é comunicado na proporção que nos achegamos a Ele. Logo, santificação é também um atributo que nos é vertical.
Veja o que já dizia nosso irmão João Calvino, acerca da salvação:
“Quando Deus nos reconcilia consigo mesmo, por meio da justiça de Cristo, e nos considera justos por meio da livre remissão de nossos pecados, ele também habita em nós, pelo seu Espírito, e santifica-nos pelo seu poder, mortificando as concupiscências da nossa carne e formando o nosso coração em obediência à sua Palavra. Desse modo, nosso desejo principal vem a ser obedecer à sua vontade e promover a sua glória. Porém, ainda depois disso, permanece em nós bastante imperfeição para repelir o orgulho e constranger-nos à humildade.”
Assim sendo, um homem salvo, portanto, é aquele cuja vida foi harmonizada com Deus, adotado na família divina, e agora se dedica a servi-lo, em santidade vivendo a experiência da salvação, ou seu estado de graça que consiste em justificação, regeneração (e adoção), e santificação.

Para finalizar vamos degustar Rom. 8:35-39. “Quem nos separará do amor de Cristo”? A tribulação, ou a angústia, ou a perseguição ou a fome, ou a nudez, ou o perigo ou a espada? Como está escrito: Por amor de ti somos entregues à morte todo o dia; fomos reputados como ovelhas para o matadouro. Mas em todas estas coisas somos mais do que vencedores, por aquele que nos amou. Porque estou certo de que, nem a morte, nem a vida, nem os anjos, nem os Principados, nem as potestades, nem o presente, nem o porvir, nem a altura, nem a profundidade, nem alguma outra criatura nos poderá separar do amor de Deus, que está em Cristo Jesus nosso Senhor.

Escrito por Ananias Soares
Bacharel em Teologia

sábado, 28 de março de 2009

A VOLTA DE JESUS ESTÁ PRÓXIMA!

Jesus disse: “Ouvireis falar de guerras e de rumores de guerra. Atenção: que isso não vos perturbe, porque é preciso que isso aconteça. Mas ainda não será o fim. Levantar-se-á nação contra nação, reino contra reino, e haverá fome, peste e grandes desgraças em diversos lugares”.(Mateus 24.6,7)
Jesus disse isto há cerca de 2000 anos. Alguém arriscaria dizer que tudo isto não está acontecendo? Jesus citou todas estas coisas logo após os apóstolos lhe questionarem sobre os sinais que precederiam o fim do mundo, uma pergunta muito natural até mesmo nos dias atuais. Muitas pessoas têm esta mesma curiosidade e também se perguntam sobre os sinais do apocalipse, ou seja, os sinais do fim do mundo. Este tema tornou-se polêmico em todo o mundo, por isso que o assunto desperta bastante interesse nos produtores de cinema. Então, nada mais natural que os discípulos de Jesus também desejassem saber sobre algo tão intrigante. Por isso resolveram perguntar a Jesus. E como podemos ler, a resposta de Jesus foi espantosa. Creio que os discípulos ficaram surpresos com as revelações do Senhor.Um dos sinais citados por Jesus são as guerras (nação contra nação, reino contra reino). Sabemos que muitos homens justificam a guerra com o pretexto de buscar a paz. Mas a verdadeira paz não se consegue pelo uso da violência. Com certeza essa não é a vontade de Deus (Mateus 5.39). A paz que o homem tanto busca é uma utopia, ou seja, nunca será alcançada. Isso porque Jesus declarou: “Tudo isto será apenas o início das dores” (Mateus 24.8). Jesus falou que todos estes sinais são apenas o começo de algo ainda pior: “Porque então a tribulação será tão grande como nunca foi vista, desde o começo do mundo até o presente, nem jamais será” (Mateus 24.21). O mundo passará por uma aflição jamais vista em toda a sua história. Esta declaração derruba qualquer pretexto humano para justificar as guerras.Mas em meio a tantas guerras e tão grande caos, Jesus deseja conceder a Sua paz para todos aqueles que O buscam em oração. Jesus nos disse minutos antes de concluir Seu propósito na terra: “Deixo-vos a paz, dou-vos a minha paz. Não vo-la dou como o mundo a dá. Não se perturbe o vosso coração, nem se atemorize” (João 14.27). Jesus quis dizer que a paz que o mundo busca não é a mesma paz que Ele quer nos oferecer. A paz que Jesus oferece é uma paz independente da ação humana. É a paz em meio a guerras, tribulações e adversidades. Por exemplo, o apóstolo Paulo orou e cantou louvores a Deus numa prisão, mesmo tendo sido encarcerado injustamente (Atos 16.25). Não que Paulo estivesse contente pelo seu infortúnio, mas a atitude de Paulo revela a paz que o Espírito Santo pode conceder ao cristão nas circunstâncias mais difíceis. A paz que Paulo sentiu naquela difícil situação devia-se ao fato de que ele sabia que Deus está sempre no controle, e costuma intervir em favor de Seus servos (Salmo 34.19), tanto que o Senhor o livrou miraculosamente daquela situação (Atos 16.26). A paz interior que Paulo sentiu quando preso é uma demonstração clara de como o Espírito Santo age na vida do cristão que ora e confia no Senhor (1 Pedro 3.12). A paz do cristão fiel não depende de situações externas, mas sim da certeza de que ele está vivendo para agradar a Deus, mesmo que isto importe em perseguição. Jesus e os apóstolos disseram que as perseguições são inevitáveis (Mateus 5.11,12; 2 Timóteo 3.12). A paz que Jesus oferece é a paz que Paulo experimentou na prisão, é a paz que o entendimento humano é incapaz de compreender. A paz de Deus pode ser alcançada por qualquer cristão, através da oração: “Em todas as circunstâncias apresentai a Deus as vossas preocupações, mediante a oração... e a paz de Deus, que excede toda a inteligência, haverá de guardar vossos corações e vossos pensamentos em Cristo Jesus” (Filipenses 4.6,7). A paz de Deus não é algo racional, porque não provém da mente, mas do Espírito. Para o cristão a paz de Deus é a certeza de que tudo está bem entre ele e seu Pai celestial. Esta é a paz verdadeira, a paz interior, a qual somente Deus é capaz de proporcionar.Quando o homem se entrega a Jesus ele não deve se preocupar demasiadamente com as terríveis coisas que estão acontecendo no mundo (Mateus 6.34), isso porque não há como controlar estes eventos, além disso, tudo isto já foi previsto por Deus. Não que Deus seja o causador dos males que atingem a humanidade, nem os males naturais e nem tão pouco as desgraças sociais. Mas tudo isso acontece devido à natureza egoísta e autodestrutiva do homem, pois muitos têm condições e oportunidades de ajudar ao próximo, porém nada fazem. O mundo está como está justamente porque os homens estão distantes de Deus e de Seus padrões de comportamento. Por isso os homens fazem guerra. Porém, a Bíblia revela que Deus destruirá todos aqueles que destroem a terra (Apocalipse 11.18).Este mundo em que vivemos está dominado pelo pecado e será destruído no dia da ira de Deus. Segundo a Palavra de Deus, o mundo será destruído com fogo: “Mas o dia do Senhor virá como o ladrão de noite; no qual os céus passarão com grande estrondo, e os elementos, ardendo, se desfarão, e a terra, e as obras que nela há, se queimarão” (2 Pedro 3.10). É impossível que Deus minta (Hebreus 6.18). E não há nada que possamos fazer para que Deus mude de idéia (Números 23.19), pois é o próprio homem e que faz suas escolhas, Deus apenas as aceita. Jesus já nos alertou que todos estes sinais não devem ser motivo de preocupação. Isto porque a paz dos cristãos vem de Deus, e não dos homens. É uma paz diferente, que só é possível para aquele que possui o Espírito Santo através da conversão. Assim como está escrito, Jesus voltará como um ladrão, ou seja, numa hora que ninguém espera. Depois que Jesus levar consigo todos aqueles que foram fiéis a Suas Palavras (1 Tessalonicenses 4.16,17), virá o dia da ira de Deus, revelado como o Dia do Senhor. A ira divina será desferida contra os homens inconversos, que insistem em continuar agindo contra a Sua vontade revelada em Sua Palavra (Apocalipse 6.17). Por isso devemos buscar conhecer e meditar diariamente nas Escrituras, pois elas são o alimento do nosso espírito. A Bíblia é a bússola que aponta o caminho da salvação (2 Timóteo 3.15). Somente aqueles que se arrependerem e se entregarem a Jesus serão poupados da ira de Deus. Os verdadeiros cristãos serão colocados sob as asas de Deus: “Porque Deus não nos destinou para a ira, mas para a aquisição da salvação, por nosso Senhor Jesus Cristo” (1 Tessalonicenses 5.9). O destino dos cristãos não é a ira de Deus, mas a salvação da justa condenação que antes merecíamos por nossos erros. Mas aquele que aceita o presente de Deus (Seu Filho) estará fora de condenação (Romanos 8.1,32). Estes passaram da morte para a vida, das trevas para a luz (1 Pedro 2.9,10).As pessoas precisam dar mais importância as Palavras que Jesus revelou. Algumas pessoas vivem num perigoso auto-engano. Muitos se consideram cristãos, quando nem sequer reconhecem seus erros diante de Deus e nem buscam corrigi-los. Poucos buscam o perdão através de Jesus. Está cada vez mais raro encontrar pessoas que realmente entendem o plano de Deus, isto é, que são pecadoras e necessitam viver em santidade para serem poupados da ira divina. Segundo os padrões de Deus, o verdadeiro cristão é imitador da vida de Jesus: “Aquele que afirma permanecer nele (Jesus) deve também viver como ele viveu” (1 João 2.6). Muitos se intitulam cristãos, mas não se interessam realmente por Jesus, pois vivem na imundícia. As pessoas dizem que O tem no coração, mas não gostam de ouvir sobre Ele.Os verdadeiros cristãos devem levar um padrão de vida diferente das pessoas que não conhecem Jesus. Como o próprio Jesus disse, o cristão deve o sal e a luz do mundo (Mateus 5.13-16). Os cristãos, com seu modo de viver, devem iluminar as trevas ora tão evidentes no mundo e dar-lhe um novo gosto. Os cristãos devem viver uma vida moralmente superior aos pagãos, que não tem compromisso com Deus. O verdadeiro cristão deve agir de tal modo que consiga influenciar as pessoas a perceberem que obedecer a vontade de Deus é a decisão mais sábia a se tomar.Segundo a Bíblia, o mundo será destruído juntamente com todos aqueles que desprezam o amor de Deus por não se aproximarem de Jesus. A única forma para o homem escapar da ira de Deus é o ARREPENDIMENTO E CONVERSÃO. A Bíblia declara: “O Senhor não retarda o cumprimento de sua promessa, como alguns pensam, mas usa da paciência para convosco. Não quer que alguém pereça; ao contrário, quer que todos se arrependam” (2 Pedro 3.9). Deus está sendo paciente somente para que todos tenham tempo de arrepender-se, aproximar-se Dele para que sejam transformados pelo Seu amor.O apóstolo São Pedro, declarou diante de cinco mil pessoas: “Arrependei-vos, portanto, e convertei-vos para serem apagados os vossos pecados” (Atos 3.19). Mas o que significa “converter-se”? Conversão significa mudança de rumo, ou seja, significa tomar uma nova direção, buscando viver segundo os padrões que Deus estabeleceu em sua Palavra. Devemos crer no evangelho (mensagem) de Jesus, pois Ele disse: “Arrependei-vos, e crede no evangelho” (Marcos 1.15). Jesus é a única solução que Deus encontrou para salvar o homem da destruição que o pecado causa na vida das pessoas. O pecado é o principal motivo e o grande causador do “vazio” que o homem sente em seu interior. Jesus disse que Sua missão é nos dar uma vida melhor: “Eu vim para que as ovelhas tenham vida e para que a tenham em abundância” (João 10.10). Jesus nos oferece uma vida diferente, uma vida realmente abundante! Jesus diz para todos os que estão cansados de um mundo cruel, injusto e hostil: “Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei” (Mateus 11.28). Jesus aceitará todos aqueles que se arrependerem e se entregarem a Ele. Jesus está esperando pelos que se sentem oprimidos por este mundo mau, e deseja cobri-los com Sua paz celestial. Para estes, Jesus têm preparado um lugar especial na eternidade (João 14.2). Aqui está um dos versículos mais conhecidos da Bíblia: “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna”. Poucos percebem realmente o quanto Deus nos ama. Deus mostrou o seu infinito amor ao enviar seu único Filho para morrer por nós, mesmo que todos nós sejamos pecadores: “Mas Deus prova o seu amor para conosco, em que Cristo morreu por nós, sendo nós ainda pecadores” (Romanos 5.8). A salvação é um dom gratuito de Deus. Mas como tudo o que é gratuito, temos que estender as mãos para recebê-la. Ninguém poderá fazer isso em nosso lugar. Cabe então a cada um aceitar ou rejeitar tão grande ato de amor. Devemos refletir e pensar. Em meio a tantas guerras e tribulações Jesus é onde podemos encontrar descanso e PAZ. Jesus nos diz:“NÃO se turbe o vosso coração; credes em Deus, crede também em mim. Na casa de meu Pai há muitas moradas... Vou preparar-vos lugar”.(João 14.1,2)Igor Chastinet.Artigo enviado por email.Este artigo foi enviado por email. Depois avaliado pelo CACP e aprovado para publicação. Lembrando que cada autor é responsável pelo seu artigo. Os artigos não expressam necessariamente a opinião do CACP.
Artigo extraido na íntegra do site: www.cacp.org.br
http://www.cacp.org.br/imprimir.aspx?article=1801&cont=&menu=7&submenu=3

quinta-feira, 26 de março de 2009

ESPEREMOS FIRMES NO SENHOR


Passamos muitas vezes por provações e temos medo da dificuldade, quando na verdade não precisaríamos ter, se tão somente confiássemos no Senhor, assim, não estaríamos livres das dificuldades da vida mais estaríamos livre do medo e da ansiedade e passaríamos firmes por qualquer uma delas confiando e esperando no Senhor. Lembremos então de Moisés e de suas dificuldades, a este foi confiada a responsabilidade de liderar o povo de Deus no êxodo para a terra prometida, as coisas não foram simples para ele. Após levar uma vida de conforto e riqueza por ter sido adotado por uma das filhas de faraó, teve que fugir e abandonar tudo isto por ter matado um dos egípcios para defender um de seus irmãos hebreus. Sua vida então, sofreu uma reviravolta muita grande, deixando de lado as mordomias reais, teve Moises que trabalhar em uma terra até então desconhecida para ele, enfrentou situações diferentes, a qual não estava acostumado, mas isso ainda era o só o começo do propósito de Deus para a sua vida, o Senhor então o chamou para libertar seus irmãos da pesada mão de Faraó que os escravizava. Moisés temeu a isto, por causa de suas limitações, como está escrito: "Então disse Moisés ao SENHOR: Ah, meu Senhor! eu não sou homem eloqüente, nem de ontem nem de anteontem, nem ainda desde que tens falado ao teu servo; porque sou pesado de boca e pesado de língua." (Êxodo 4 : 10) mas veja o que Deus lhe respondeu: "E disse-lhe o SENHOR: Quem fez a boca do homem? ou quem fez o mudo, ou o surdo, ou o que vê, ou o cego? Não sou eu, o SENHOR?" (Êxodo 4 : 11) e ainda disse-lhe mais: "Vai, pois, agora, e eu serei com a tua boca e te ensinarei o que hás de falar." (Êxodo 4 : 12) Diante de Deus, nossos problemas desaparecem, desde que nEle confiemos, esperando nEle a solução. Hoje podemos esperar da mesma maneira, pois assim diz sua palavra: "Confiai no SENHOR perpetuamente; porque o SENHOR DEUS é uma rocha eterna." (Isaías 26: 4).

sábado, 21 de fevereiro de 2009

Um novo Evangelho?

É comum hoje em dia, encontrarmos nas igrejas, propagandas de como podemos ficar ricos, ter muitas posses, se aceitarmos a Jesus. Infelizmente, este é para muitos, o novo "objetivo cristão”. Parece que andam pregando um novo evangelho, o “evangelho da prosperidade material. ” Na etimologia da palavra evangelho significa “boas novas” “boas noticias” derivada da palavra grega ευαγγέλιονe evangelion. Na carta de Paulo aos Gálatas somos advertidos: “Mas, ainda que nós mesmos ou um anjo do céu vos anuncie outro evangelho além do que já vos tenho anunciado, seja anátema.” (Gálatas 1 : 8).
Como podemos esquecer do imenso amor de Deus quando nos deu o seu Filho, para que morresse por nós? como podemos esquecer disso e exigirmos algo de tão pouca relevância? vejamos o que diz as escrituras: "Não ajunteis tesouros na terra, onde a traça e a ferrugem tudo consomem, e onde os ladrões minam e roubam;" (Mateus 6 : 19). Não, não deve ser este nosso objetivo.
Foram os apóstolos, junto com Cristo os homens mais ricos da terra? Buscava Cristo ouro e prata? Será que foi este o evangelho que Cristo pregou? Será que foi este o exemplo que ele nos deixou? Quando na verdade está escrito: "Porque o amor ao dinheiro é a raiz de toda a espécie de males; e nessa cobiça alguns se desviaram da fé, e se traspassaram a si mesmos com muitas dores." (I Timóteo 6 : 10)
Muitos tratam a Deus como devedor, quando na verdade, somos nós que devemos tudo a Ele, hoje há pregadores que dizem: “Exija, pois é um direito seu, determine, e tudo acontecerá em sua vida, sua empresa vai crescer, você vai ser muito próspero, e etc.” As escrituras dizem que não somos merecedores de nada: "Porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus;" (Romanos 3 : 23) e ainda "Não pelas obras de justiça que houvéssemos feito, mas segundo a sua misericórdia, nos salvou pela lavagem da regeneração e da renovação do Espírito Santo," (Tito 3:5), então como podemos tratar nosso amoroso Pai como devedor se somos na verdade imerecedores da sua graça. É verdade que por amor Ele supre todas as nossas necessidades, quando nele confiamos:
Não é nas riquezas que devemos confiar ou esperar, mas em Deus, nosso Pai: "Uns confiam em carros e outros em cavalos, mas nós faremos menção do nome do SENHOR nosso Deus." (Salmos 20 : 7)
Amemo-nos uns aos outros, procuremos fazer a obra, busquemos o reino e confiemos em nosso amoroso Pai celestial. Vamos dar glória a Deus por tudo que Ele tem nos feitos, pois Ele nos ama e sabe o que é melhor para nós.



Que paz do nosso Senhor Jesus Cristo esteja com todos
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terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

Volta de Cristo

Sistemas Escatológicos
1 - Introdução
A igreja primitiva esperava o retorno de Cristo para breve, em época bem perto de si. Sobre isso não pairam dúvidas. Mesmo assim (ou talvez exatamente por isto) ela nunca elaborou um sistema escatológico e o legou às gerações posteriores. Na realidade, ela não esperava muitas gerações vindouras. As informações do NT são esparsas, pouco sistematizadas (talvez a única exceção seja 1Coríntios 15 e I Ts. 4:13-18) e não permitem que se assegure que um determinado sistema de interpretação seja o mais próximo das Escrituras. Os defensores dos diversos sistemas esgrimem versículos bíblicos em prol de sua posição e contra a dos outros. É mais uma questão de opção do que uma questão de firmeza doutrinária ou teológica. Mesmo assim, deve-se evitar o sensacionalismo, que quase sempre é de mau gosto e conduz à precipitação.
2 - Pré-milenismo
E a doutrina que afirma que após a segunda Vinda de Cristo, ele reinará por mil anos sobre a terra antes da consumação final do propósito redentivo de Deus nos novos céus e nova terra na Era Vindoura. Esta é a forma natural de entender-se Apocalipse 20.1-6.1 – Visão Apocalíptica do Pré-milenismoI. Época da Igreja - Apocalipse 1 a 3(1) Aumento do mal.(2) Apostasia.II. A grande tribulação (sete anos) - Apocalipse 4 a 19(1) Arrebatamento - a vinda de Cristo para os santos.(2) Ceifa - a ressurreição dos santos.(3) A Igreja retirada do mundo.4) O tribunal de Cristo sobre os crentes.(5) Tribulação sobre os judeus.III. O milênio - Apocalipse 20.1-6(1) Vinda de Cristo com os santos.(2) Respiga - ressurreição dos mortos e tribulação dos santos.(3) Batalha do Armagedon.(4) Satanás é acorrentado.(5) Juízo tipo ovelhas e cabritos sobre as nações.(6) O milênio.IV. Pouco tempo - Apocalipse 20.7-15(1) Satanás solto.(2) Satanás encabeça revolta.(3) Batalha de Gogue e Magogue.(4) Satanás é derrotado.(5) Os maus são ressuscitados.(6) Juízo do "grande trono branco" sobre as nações.V. A eternidade(1) Os maus no inferno.(2) Os justos no céu.
3 - O pós-milenismo
Sua idéia básica é esta: Cristo vem após o milênio. Sua vinda será pós-milênio, portanto, daí o seu nome. Seu esquema, em linhas gerais, é como segue.I. O mundo atual torna-se gradualmente milenário pela ação da Igreja(1) O bem e o mal continuam juntos, crescendo lado a lado, como na parábola do joio e do trigo, em Mateus 13.24-30. (2) O crescimento do evangelho transforma o mundo, derrota o mal, faz o bem reinar e inaugura o milênio. Com um conhecimento maior de Deus, os homens viverão como Adão deveria ter vivido. No fim deste período edênico (um novo Éden), os crentes se tornarão frouxos e Satanás sairá para enganá-los.A ordem eterna(1) No fim do reino milenário de justiça, Cristo voltará, impedindo novo desastre, como o acontecido no Éden.(2) Ele vencerá Satanás.(3) Ele ressuscitará todos os mortos.(4) Ele realizará o juízo final.(5) Os perdidos serão enviados à condenação.(6) Os salvos entrarão no céu.
4 - O amilenismo
O a é o prefixo privativo, significando "não milênio". Também é chamado de não-milenismo. Basicamente esta posição não aceita a idéia de um milênio literal, alegando que e lá é baseada num texto, apenas, de um livro altamente simbólico, no qual os números dificilmente podem ser considerados como literais. Nesta interpretação, literalizar a idéia é um risco. O termo amilenismo não é muito feliz porque dá a idéia de que seus defensores não aceitam a idéia de um milênio ou que recusam os versículos de Apocalipse 20.1-6, o que não é correto. Jay Adans sugeriu outro termo, milenismo realizado. Isso porque os amilenistas crêem que o milênio está em processo de formação. Mas o termo já se generalizou e é melhor aceitá-lo, dando as explicações e fazendo as ressalvas necessárias. Eis um esquema sucinto do amilenismo.I. O mundo atualEste estado de coisas continuará com o bem e o mal em coexistência até que chegue a segunda vinda de Cristo. É uma ordem social de natureza material e temporal que terá fim.II. A ordem eterna (1) A segunda vinda de Cristo(2) A ressurreição de todos(3) O julgamento de todos(4) Os perdidos serão enviados à condenação(5) Os salvos entrarão no céuO amilenismo sustenta que só haverá uma segunda vinda de Cristo, uma só ressurreição, um só juízo, terminando a ordem atual e estabelecendo a ordem eterna sem o intervalo de mil anos.
5 - Implicações teológicas, filosóficas e sociológicas da escatologia cristã
As implicações maiores que podemos alistar aqui são:(1) Cremos que a atual ordem é passageira e será substituída, não por outra ordem humana, mas pela ordem de Deus.(2) Ao mesmo tempo, esta crença não deve ser um estímulo para o alheamento, mas deve ser um estímulo para um envolvimento na sociedade para que, a influência cristã, reconhecendo nós a corrupção deste mundo, melhore o quanto possível esta ordem.(3) Qualquer que seja a corrente escatológica preferida, a questão central permanece: esperamos o retorno de Cristo para a implantação final do seu reino.(4) A questão da morte continua como um fantasma sobre toda a raça humana. A Igreja de Cristo tem a melhor explicação, pela sua cosmovisão, sobre o assunto. Não pode ela omitir-se do seu testemunho ao mundo.(5) A obra de Cristo anuncia a derrota final de Satanás, a superação da morte e anuncia ao fiel a certeza de uma vida com ele depois desta vida. O fiel tem a certeza de uma morada de descanso com o Senhor. Esta é a nossa grande esperança.(6) A Igreja não é um projeto que pode ou não dar certo, mas é um projeto com certeza de vitória. Só existe uma possibilidade para o desfecho da luta que se trava há milênios neste mundo e nas esferas espirituais: a vitória final de Jesus Cristo. A Igreja não trabalha com possibilidades de derrota ou de empate, mas é vocacionada para a vitória.(7) A obra de evangelização e missões é a tarefa que deve impregnar a mente da Igreja para que todo o mundo saiba sobre seu Salvador.


Autor :Prof. João Flávio Martinez

Matéria extraida na íntegra da página do Ministério CACP